Natural de São Miguel do Iguaçu, mas há 24 anos morando em Cascavel/PR, Antonio Ademir Batista Falkembak, 40 anos, solteiro, têm uma vida dedicada a cuidar da vida das pessoas e do ambiente em que elas vivem. Atua como técnico Ambiental desde 2004 e há 20 anos trabalha como bombeiro militar no 4º grupamento, além disso, é presidente da Organização e Apoio a Projetos Ambientais e Sociais - Ong Uru desde 2005. Ele vem conciliando as três atividades com muita garra porque ambas fazem parte de sua vida, “ser bombeiro é um orgulho, ser técnico ambiental foi despertado pelo fato de ser bombeiro e presidente da ONG é poder colocar em prática tudo aquilo que aprendi e continuo aprendendo no convívio com os parceiros que se somam a cada ação desenvolvida”, disse Antonio.
Clélia Oliveira - Quais os seus projetos pessoais?
Antonio Falkembak - Eu gostaria de fazer um curso superior na área ambiental para melhorar meus conhecimentos e dividir com todos porque entendo que essa é a única forma de reconstruir uma nova sociedade, quando nos doamos de corpo e alma a uma causa e principalmente quando ela é justa e necessária ao futuro de todos.
Clélia Oliveira - O que mais lhe dá satisfação em realizar relacionado à causa que o senhor defende?
Antonio Falkembak - Quando vejo pessoas que comungam com os mesmo ideais preservacionistas, quando elas acreditam que mesmo com pequenas ações podemos fazer uma grande diferença na qualidade de vida da sociedade como um todo.
Clélia Oliveira - Alguma coisa que lhe incomoda?
Antonio Falkembak - Sim, a falta de recursos para desenvolver os projetos. Ter ou não dinheiro é um fator determinante quando pretendemos desenvolver qualquer ação.
Clélia Oliveira - Desde quando o senhor se dedica às causas ambientais e desde quando faz parte da ONG?
Antonio Falkembak - Desde que entrei na corporação, na formação de um soldado aprende-se a defender vidas e bens e isto inclui o meio ambiente como um todo. Na ONG estou desde que idealizei e fundei a organização juntamente com amigos que me acompanham até hoje, com o mesmo pensamento, acreditando que estamos fazendo a nossa parte em prol do meio ambiente.
Clélia Oliveira - Como é este trabalho na ONG?
Antonio Falkembak - É trabalho voluntário direcionado às ações ambientais com o intuito de sensibilizar às pessoas quanto a preservação do meio ambiente, hoje já devastado pela ação do progresso desenfreado e sem manejo.
Clélia Oliveira - Quais os projetos da Uru que deram certo e quais os que o senhor deixou para trás?
Antonio Falkembak - Bom, iniciamos nossas ações voltadas ao reflorestamento, mas ao longo do tempo fomos obrigados a tratar especificamente dos problemas urbanos, pela falta de estrutura e também devido a questão da destinação dos resíduos ser um assunto de suma importância porque está inteiramente ligado ao equilíbrio do planeta como um todo, pela extração dos recursos naturais renováveis e não renováveis. Os projetos que estão parados são devido a falta de recursos, entre eles a criação de parques ambientais para visitação pública, mas não desistimos assim tão fácil não, só estamos dando um tempo e retornaremos assim que os recursos forem surgindo.
Clélia Oliveira - Quais as maiores dificuldades que o senhor tem encontrado em busca da melhoria do meio ambiente?
Antonio Falkembak - A maior delas é a falta de sensibilidade das pessoas, pois algumas pessoas acreditam que tudo o que está acontecendo é uma mera campanha da mídia pra chamar a atenção do público. Muitas pessoas ainda não acreditam que estamos vivendo um momento de grande apreensão, em relação às mudanças de todo o nosso sistema.
Clélia Oliveira - E por falar e mídia quais os meios de comunicação que o senhor vem utilizando para mostrar o trabalho realizado em prol da natureza ?
Antonio Falkembak - Além da imprensa que vem divulgando nossas ações, temos o jornal e o Portal Teia Ambiental que estamos lançando agora, com o objetivo de promover a educação ambiental de uma forma diferenciada e inovadora, em relação a aplicação das informações pertinentes.
Clélia Oliveira - Como surgiu a idéia do jornal e como vem sendo feito?
Antonio Falkembak - Bom, a idéia do jornal nasceu ao tentarmos angariar recursos através da publicidade feita pelas empresas em forma de parceria ao mesmo tempo incentivando-as a participação na defesa do meio ambiente, através de projetos sustentáveis de educação ambiental e retomaremos após o simpósio.
Clélia Oliveira - Qual a importância do projeto “Eu Reciclo” para Cascavel?
Antonio Falkembak - Num momento em que se fala em mudanças de cultura consumista e na forma de como conduzimos nosso progresso, Cascavel já deveria ter despertado há muito tempo, para administrar seus resíduos de forma consciente, não permitindo que se perca tanto material aproveitável que pode gerar ganhos sócio-ambientais. Além de que, esse é o nosso destino se quisermos continuar habitando esse planeta maravilhoso.
Clélia Oliveira - Como surgiu a idéia do Simpósio e qual o principal objetivo do evento?
Antonio Falkembak – O início de tudo foi em junho de 2006. Nós lançamos o projeto “Eu Reciclo” e não poderíamos divulgar apenas um desenho numa sacolinha, mas um conteúdo de experiências relatadas a partir de discussão com outros municípios, para que pudéssemos transmitir informações concretas de ações que deram e não deram certo. Esse é o fator preponderante quando se trata de dividir conhecimentos com a sociedade porque em cada região existem culturas diferentes e isso deve ser levado em conta, além da população local poder sugerir de como deve ser administrada a coleta seletiva.
Clélia Oliveira - Como está sendo organizar este evento?
Antonio Falkembak – Esse é o grande desafio porque quando se trata de organizar algo desconhecido e sem muitos recursos tudo fica mais difícil, o que força a encontrar saídas das mais diversas e está dando certo porque todos os parceiros estão engajados em fazer o melhor possível, principalmente quando adotamos o pensamento de que se trata de mudança de cultura o lema é simplificar e não sofisticar. Assim, programamos de forma simples e mais econômica possível para quem se dispôs a participar, tanto nos trabalhos quanto na exposição. Isso também porque o município abraçou a causa de uma forma que deu condições a todos de participarem.
Clélia Oliveira - O evento contará com muitos parceiros e voluntários, pois os recursos são poucos, explique como está acontecendo a efetivação destas parcerias.
Antonio Falkembak – Bom deve-se ao fato dessas instituições despertarem para a gestão sócio ambiental e assumirem seu papel com comprometimento responsável em relação ás questões empenhados na busca de soluções.
Clélia Oliveira - Tem algum outro projeto que deva ser lançado em breve?
Antonio Falkembak – Sim, temos o Projeto “Educação Ambiental Sem Fronteiras” que será lançado pela Uru em parceria com o Jornal Teia Ambiental e empresas de todos os gêneros, com o objetivo de incentivar a leitura e ao mesmo tempo levar mais conhecimento em relação às questões ambientais, aos funcionários e seus familiares. Temos que promover a educação ambiental de todas as formas porque só ela mostrará os caminhos da recuperação e preservação da vida.
Clélia Oliveira - Deixe aqui uma mensagem.
Antonio Falkembak - No momento a única ferramenta capaz de mudar o ser humano é a educação e é nela que devemos investir tudo o que temos nas mãos pra que possamos incutir na mente e no coração de cada cidadão que o amor à vida começa com a preservação do meio em que se vive e que deixará aos seus descendentes, caso isso não aconteça não será a imposição da lei que mudará o que tem dentro do coração do homem de pedra que só pensa em ganhar dinheiro sem ao menos contribuir com aqueles que estão fazendo inclusive a sua parte na responsabilidade de preservar.
ONG URU
Endereço: Rua Belo Horizonte, 269 - Cascavel / PR – Cep.: 85.802-010
Tel.: (45) 9962 - 0454/3225-3532
Clélia Oliveira - Quais os seus projetos pessoais?
Antonio Falkembak - Eu gostaria de fazer um curso superior na área ambiental para melhorar meus conhecimentos e dividir com todos porque entendo que essa é a única forma de reconstruir uma nova sociedade, quando nos doamos de corpo e alma a uma causa e principalmente quando ela é justa e necessária ao futuro de todos.
Clélia Oliveira - O que mais lhe dá satisfação em realizar relacionado à causa que o senhor defende?
Antonio Falkembak - Quando vejo pessoas que comungam com os mesmo ideais preservacionistas, quando elas acreditam que mesmo com pequenas ações podemos fazer uma grande diferença na qualidade de vida da sociedade como um todo.
Clélia Oliveira - Alguma coisa que lhe incomoda?
Antonio Falkembak - Sim, a falta de recursos para desenvolver os projetos. Ter ou não dinheiro é um fator determinante quando pretendemos desenvolver qualquer ação.
Clélia Oliveira - Desde quando o senhor se dedica às causas ambientais e desde quando faz parte da ONG?
Antonio Falkembak - Desde que entrei na corporação, na formação de um soldado aprende-se a defender vidas e bens e isto inclui o meio ambiente como um todo. Na ONG estou desde que idealizei e fundei a organização juntamente com amigos que me acompanham até hoje, com o mesmo pensamento, acreditando que estamos fazendo a nossa parte em prol do meio ambiente.
Clélia Oliveira - Como é este trabalho na ONG?
Antonio Falkembak - É trabalho voluntário direcionado às ações ambientais com o intuito de sensibilizar às pessoas quanto a preservação do meio ambiente, hoje já devastado pela ação do progresso desenfreado e sem manejo.
Clélia Oliveira - Quais os projetos da Uru que deram certo e quais os que o senhor deixou para trás?
Antonio Falkembak - Bom, iniciamos nossas ações voltadas ao reflorestamento, mas ao longo do tempo fomos obrigados a tratar especificamente dos problemas urbanos, pela falta de estrutura e também devido a questão da destinação dos resíduos ser um assunto de suma importância porque está inteiramente ligado ao equilíbrio do planeta como um todo, pela extração dos recursos naturais renováveis e não renováveis. Os projetos que estão parados são devido a falta de recursos, entre eles a criação de parques ambientais para visitação pública, mas não desistimos assim tão fácil não, só estamos dando um tempo e retornaremos assim que os recursos forem surgindo.
Clélia Oliveira - Quais as maiores dificuldades que o senhor tem encontrado em busca da melhoria do meio ambiente?
Antonio Falkembak - A maior delas é a falta de sensibilidade das pessoas, pois algumas pessoas acreditam que tudo o que está acontecendo é uma mera campanha da mídia pra chamar a atenção do público. Muitas pessoas ainda não acreditam que estamos vivendo um momento de grande apreensão, em relação às mudanças de todo o nosso sistema.
Clélia Oliveira - E por falar e mídia quais os meios de comunicação que o senhor vem utilizando para mostrar o trabalho realizado em prol da natureza ?
Antonio Falkembak - Além da imprensa que vem divulgando nossas ações, temos o jornal e o Portal Teia Ambiental que estamos lançando agora, com o objetivo de promover a educação ambiental de uma forma diferenciada e inovadora, em relação a aplicação das informações pertinentes.
Clélia Oliveira - Como surgiu a idéia do jornal e como vem sendo feito?
Antonio Falkembak - Bom, a idéia do jornal nasceu ao tentarmos angariar recursos através da publicidade feita pelas empresas em forma de parceria ao mesmo tempo incentivando-as a participação na defesa do meio ambiente, através de projetos sustentáveis de educação ambiental e retomaremos após o simpósio.
Clélia Oliveira - Qual a importância do projeto “Eu Reciclo” para Cascavel?
Antonio Falkembak - Num momento em que se fala em mudanças de cultura consumista e na forma de como conduzimos nosso progresso, Cascavel já deveria ter despertado há muito tempo, para administrar seus resíduos de forma consciente, não permitindo que se perca tanto material aproveitável que pode gerar ganhos sócio-ambientais. Além de que, esse é o nosso destino se quisermos continuar habitando esse planeta maravilhoso.
Clélia Oliveira - Como surgiu a idéia do Simpósio e qual o principal objetivo do evento?
Antonio Falkembak – O início de tudo foi em junho de 2006. Nós lançamos o projeto “Eu Reciclo” e não poderíamos divulgar apenas um desenho numa sacolinha, mas um conteúdo de experiências relatadas a partir de discussão com outros municípios, para que pudéssemos transmitir informações concretas de ações que deram e não deram certo. Esse é o fator preponderante quando se trata de dividir conhecimentos com a sociedade porque em cada região existem culturas diferentes e isso deve ser levado em conta, além da população local poder sugerir de como deve ser administrada a coleta seletiva.
Clélia Oliveira - Como está sendo organizar este evento?
Antonio Falkembak – Esse é o grande desafio porque quando se trata de organizar algo desconhecido e sem muitos recursos tudo fica mais difícil, o que força a encontrar saídas das mais diversas e está dando certo porque todos os parceiros estão engajados em fazer o melhor possível, principalmente quando adotamos o pensamento de que se trata de mudança de cultura o lema é simplificar e não sofisticar. Assim, programamos de forma simples e mais econômica possível para quem se dispôs a participar, tanto nos trabalhos quanto na exposição. Isso também porque o município abraçou a causa de uma forma que deu condições a todos de participarem.
Clélia Oliveira - O evento contará com muitos parceiros e voluntários, pois os recursos são poucos, explique como está acontecendo a efetivação destas parcerias.
Antonio Falkembak – Bom deve-se ao fato dessas instituições despertarem para a gestão sócio ambiental e assumirem seu papel com comprometimento responsável em relação ás questões empenhados na busca de soluções.
Clélia Oliveira - Tem algum outro projeto que deva ser lançado em breve?
Antonio Falkembak – Sim, temos o Projeto “Educação Ambiental Sem Fronteiras” que será lançado pela Uru em parceria com o Jornal Teia Ambiental e empresas de todos os gêneros, com o objetivo de incentivar a leitura e ao mesmo tempo levar mais conhecimento em relação às questões ambientais, aos funcionários e seus familiares. Temos que promover a educação ambiental de todas as formas porque só ela mostrará os caminhos da recuperação e preservação da vida.
Clélia Oliveira - Deixe aqui uma mensagem.
Antonio Falkembak - No momento a única ferramenta capaz de mudar o ser humano é a educação e é nela que devemos investir tudo o que temos nas mãos pra que possamos incutir na mente e no coração de cada cidadão que o amor à vida começa com a preservação do meio em que se vive e que deixará aos seus descendentes, caso isso não aconteça não será a imposição da lei que mudará o que tem dentro do coração do homem de pedra que só pensa em ganhar dinheiro sem ao menos contribuir com aqueles que estão fazendo inclusive a sua parte na responsabilidade de preservar.
ONG URU
Endereço: Rua Belo Horizonte, 269 - Cascavel / PR – Cep.: 85.802-010
Tel.: (45) 9962 - 0454/3225-3532
------------------Antônio reunido para discutir assuntos sérios.
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